Cientistas dizem ter descoberto onde "mora" a felicidade
Jairo Bouer
23/11/2015 19h48
As teorias mais aceitas sobre a felicidade afirmam que essa sensação é subjetiva, e consiste em uma mistura de satisfação com a vida e a tendência a experimentar mais emoções positivas do que negativas.
Cientistas liderados por Wataru Sato, da Universidade de Kyoto, decidiram investigar a fundo essa sensação com o mapeamento cerebral de 51 pessoas, que também tiveram que responder a diversos questionários.
Eles descobriram que quanto mais satisfação com a vida e emoções positivas um indivíduo tinha, maior o volume de massa cinzenta de uma região chamada de precuneus, que fica no lobo pariental lateral. Essa área também exerce papel importante em certos aspectos da consciência e da auto-reflexão.
Os pesquisadores também descobriram que esse aumento de volume pode ser impulsionado por emoções positivas, algo que reforça a teoria de que a felicidade é subjetiva. Uma das técnicas que conhecidamente provoca esse aumento é a meditação.
Embora os cientistas avisem que são necessários mais estudos, pode ser que no futuro seja possível desenvolver programas psicológicos capazes de fazer as pessoas mais felizes. As informações são do Medical News Today.
Sobre o autor
Jairo Bouer é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e bacharel em biologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Fez residência em psiquiatria no Instituto de Psiquiatria da USP. Nos últimos 25 anos tem trabalhado com divulgação científica e comunicação em saúde, sexualidade e comportamento nos principais veículos de mídia impressa, digital, rádios e TVs de todo o país.
Sobre o blog
Neste espaço, Jairo Bouer publica informações atualizadas e opiniões sobre biologia, saúde, sexualidade e comportamento.