Ser o filho favorito aumenta o risco de depressão, diz estudo
Jairo Bouer
11/11/2015 21h06
O trabalho, publicado no Journal of Gerontology: Social Sciences, contou com 725 jovens submetidos a situações de abuso ou traumas na infância, pertencentes a 309 famílias diferentes e acompanhadas ao longo de sete anos. Na época em que a pesquisa começou, as respectivas mães estavam na faixa dos 65 anos.
Os pesquisadores descobriram que sintomas depressivos foram mais frequentes nos filhos ou filhas que se sentiam mais ligados emocionalmente às mães. Eles supõem que isso se deve à rivalidade dos irmãos, ou então pelo peso de se sentir mais responsável pelo cuidado com a mãe.
As informações foram divulgadas no site Medical News Today. Os pesquisadores dizem que o próximo objetivo da equipe é avaliar os efeitos da sensação de ser o favorito dos pais.
Sobre o autor
Jairo Bouer é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e bacharel em biologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Fez residência em psiquiatria no Instituto de Psiquiatria da USP. Nos últimos 25 anos tem trabalhado com divulgação científica e comunicação em saúde, sexualidade e comportamento nos principais veículos de mídia impressa, digital, rádios e TVs de todo o país.
Sobre o blog
Neste espaço, Jairo Bouer publica informações atualizadas e opiniões sobre biologia, saúde, sexualidade e comportamento.