“Melhor” parceiro ou “o ideal”? Estudo mostra qual ganha
A satisfação com o relacionamento e a energia investida para mantê-lo não dependem tanto das características do parceiro, segundo um estudo da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. De acordo com os pesquisadores, o que conta mesmo é se o parceiro é melhor ou pior do que os pretendentes à disposição.
Uma equipe de psicólogos, coordenada pelo pesquisador Daniel Conroy-Beam, desenvolveu um método para testar como as preferências na fase de paquera influenciam o comportamento e as emoções no relacionamento que se estabelece depois. Os resultados foram publicados no periódico Evolution & Human Behavior.
Os pesquisadores conduziram entrevistas com 119 homens e 140 mulheres que estavam em um relacionamento por 7,5 anos, em média. Cada participante deu notas para 27 características que julgavam importantes em um parceiro ideal e, depois, tinha que dizer até que ponto os critérios descreviam o parceiro e a si próprio.
Os dados foram utilizados para calcular qual o valor de cada participante e de seus respectivos parceiros, e determinar aqueles que tinham as notas mais altas (considerando-se os critérios mais valorizados pelo grupo todo). Cada um também relatou o quanto estava satisfeito e feliz com seu relacionamento.
Os resultados mostram que a satisfação com o relacionamento não depende do fato de o parceiro ter características que o aproximam do ideal, e sim de como ele (ou ela) se compara aos outros que você pode ter. Ou seja: mais importante do que ter um namorado ou namorada que preenche todos os critérios de "parceiro ideal" é ter o melhor entre os disponíveis, segundo o estudo.
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