Em ratos, álcool na gravidez afeta até a terceira geração
Um estudo feito em ratos sugere que gestantes que bebem, mesmo pequenas quantidades, podem aumentar o risco de que seus filhos e netos tenham problemas com o álcool.
Pesquisadores da Universidade de Binghamton e de South Connecticut, nos Estados Unidos, avaliaram o impacto de uma dose equivalente a uma taça de vinho, em quatro dias seguidos, na fase que nos ratos equivaleria ao segundo trimestre de gravidez.
Depois, foram feitos testes de sensibilidade ao álcool nos animais que nasceram e também nos filhotes desses animais. As duas gerações foram afetadas, segundo a equipe. O comportamento dos ratos diante da substância indicou que eles apresentavam tendência ao alcoolismo.
Os pesquisadores já receberam aval do Instituto Nacional para o Abuso de Álcool para aprofundar os estudos e descobrir exatamente como a bebida afeta os genes dos ratos, a fim de tentar explicar essas consequências.
É muito cedo para achar que os resultados, publicados no periódico Alcoholism: Clinical and Experimental Research, podem valer para seres humanos. De qualquer forma, as conclusões reforçam o argumento de muitos especialistas que defendem a abstinência total do álcool durante a gravidez.
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