Fadiga crônica afeta mais jovens do que se imaginava, diz pesquisa
Cansaço extremo que não melhora com o sono, dores de cabeça, no corpo na e garganta são os principais sintomas da chamada síndrome da fadiga crônica, uma condição difícil de ser diagnosticada, mas que pode afetar até 2% dos adolescentes, segundo pesquisadores britânicos.
A síndrome, que também é conhecida como encefalomielite miálgica, foi objeto de um estudo conduzido por uma equipe da Universidade de Bristol com dados de 5.756 crianças. Os pesquisadores concluíram que 1 em cada 50 jovens de 16 anos sofrem da síndrome há pelo menos seis meses. E esses adolescentes perdem pelo menos metade de um dia de escola toda semana.
O trabalho também mostrou que jovens de famílias que sofrem de adversidades – como problemas financeiros, habitação precária e falta de apoio emocional – são os mais propensos a ter a síndrome.
Em artigo publicado na revista Pediatrics, os autores chamam atenção para o fato de que a síndrome é mais comum em adolescentes do que se imaginava. De modo geral, mulheres na faixa de 40 a 50 anos são as vítimas mais comuns, mas o problema pode acometer qualquer pessoa em qualquer idade. O tratamento depende de cada caso, mas pode incluir medicamentos e terapia. Vários estudos têm mostrado que a atividade física regular também ajuda bastante.
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