DST não é mais incomum em relacionamento monogâmico, diz estudo
Um estudo sugere que casais em relações monogâmicas têm a mesma probabilidade de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DST) que indivíduos com múltiplos parceiros. E isso acontece – é claro – porque muita gente trai e omite o fato do parceiro.
O trabalho, publicado no The Journal of Sexual Health e divulgado no jornal britânico Independent, contou com 556 homens e mulheres com mais de 18 anos e parceiro estável. Desse total , 351 estavam em um relacionamento monogâmico e o restante, em um relacionamento consensualmente não monogâmico, ou "aberto".
Os participantes foram entrevistados sobre a quantidade de parceiros sexuais, o uso de camisinha e com que frequência costumavam passar por testes de Aids e outras DSTs. Segundo os pesquisadores, da Ball State University, nos Estados Unidos, o número de casos fora da relação principal, bem como o número de diagnósticos de DST encontrados foram praticamente os mesmos nos dois tipos de relacionamento.
A pesquisa também mostrou que um quarto dos indivíduos em relacionamento monogâmico admitiu trair o parceiro ou a parceira. Por outro lado, aqueles em um relacionamento aberto foram mais propensos a usar camisinha e fazer mais testes de DST. Ou seja: fazer um pacto de fidelidade nem sempre é garantia de proteção contra essas doenças.
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